Chiquinho busca alternativas para colaborar na melhoria da saúde em Mauá.

Vereador defende novo hospital estadual para a microrregião, revisão de funções e cargos e extinção de contratos desnecessários com fornecedores.

Preocupado com a crise em Mauá, principalmente na área da saúde, o vereador Chiquinho do Zaíra (Avante) se reuniu com profissionais e conselheiros do setor. Após o encontro, no qual foram levantadas reivindicações e sugestões para contribuir no fortalecimento da Pasta, o parlamentar procurou o superintendente do Hospital Estadual Mário Covas, dr. Desiré Carlos Callegari. A ex-vereadora e ex-secretária de saúde de Mauá, dra. Sandra  Regina Vieira, participou da reunião.

Vagas e transferências – Chiquinho abordou as dificuldades no atendimento em relação a transferências e pedidos de vagas para os pacientes de Mauá, e questionou de que forma a cidade poderia ter mais agilidade para solucionar a demanda. Por se tratar de um equipamento de saúde estadual, o hospital está ligado ao CROSS (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), que direciona os casos para atendimento de acordo com o diagnóstico e necessidade do paciente e da área de indicação.

“Fui informado acerca da intensa demanda do Hospital Mário Covas para atender toda a Região Metropolitana. Estou convencido da necessidade de um novo hospital estadual na microrregião Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra e da consolidação do Nardini como hospital-escola de apoio ao sistema municipal”, afirmou Chiquinho.

Propostas – Entre as principais propostas para recuperar a saúde e melhorar o atendimento, Chiquinho propõe a revisão de funções e cargos comissionados na área da saúde, bem  como a eliminação de contratos desnecessários com fornecedores e renegociação para que se normalize o abastecimento de medicamentos na rede pública.

Calamidade financeira –  Com a maior receita projetada no Orçamento 2018, em R$ 327,9 milhões, a Secretaria de Saúde é considerada a mais grave. Entre os problemas, são apontados a falta de qualidade nos serviços prestados pelo município, o fechamento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Barão de Mauá –  no Jardim Maringá –, paralisada desde novembro de 2017, e atrasos a fornecedores. Além disso, há o impasse nas negociações com a FUABC (Fundação do ABC), que busca uma solução ao passivo que supera R$ 123 milhões e pela possível renovação contratual ao fim deste mês. Recentemente, a prefeita interina Alaíde Damo decretou estado de calamidade financeira na cidade.

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